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quinta-feira, 21 de julho de 2011

O jarro trincado!


“Um homem que transportava água na Índia tinha dois grandes jarros. Ele carregava um em cada ponta de uma madeira apoiada sobre a nuca. Um dos jarros estava trincado, ao passo que o outro era perfeito. Este sempre chegava cheio de água ao fim da longa caminhada do riacho até a casa do patrão do carregador. O jarro trincado chegava com água só pela metade. Todos os dias, durante dois anos, o carregador chegava apenas com um jarro e meio de água.
O jarro perfeito tinha orgulho de suas realizações, pois cumpria com excelência o propósito para o qual tinha sido feito. Mas o pobre jarro trincado tinha vergonha de sua imperfeição e sentia-se abatido por ser capaz de realizar apenas metade da tarefa para a qual tinha sido feito.
Infeliz, depois de dois anos considerando isso um triste defeito, um dia o jarro falou ao carregador junto ao riacho:
– Tenho vergonha de mim mesmo e quero pedir-lhe desculpas.
– Por quê? De que você sente vergonha?
– Durante os dois últimos anos tenho sido capaz de chegar com apenas metade da minha capacidade, porque essa trinca no meu lado faz que a água vaze por todo o caminha de volta à casa do seu patrão. Por causa dos meus defeitos, você tem de ter todo esse trabalho e não obtém o melhor resultado dos seus esforços.
O carregador teve pena do velho jarro trincado e disse em sua compaixão:
– Quando estivermos voltando, quero que você observe as lindas flores ao longo do caminho.
De fato, ao subirem a colina, o jarro trincado observou belas flores do campo que estavam ao lado da trilha, brilhando sob os raios de sol, e essa visão o animou um pouco.
Mas no final da trilha, ele ainda se sentia mal por perder metade da água e, por isso, desculpou-se novamente com o homem.
O carregador disse então ao jarro:
– Você percebeu que havia flores somente do seu lado do caminho e não do lado do outro jarro? Eu sempre soube do seu defeito e o usei para algo bom. Joguei sementes de flores no seu lado do caminho, e todos os dias, enquanto fazíamos nosso percurso de volta do riacho, você as regava. Durante dois anos pude colher lindas flores para enfeitar a mesa do meu patrão. Se você não fosse do jeito que é, ele não teria essas lindas flores para alegrar a casa.”
O jarro estava partindo da premissa de que o propósito único de sua existência era transportar água do riacho para a casa. Preso a sua estreita autodeterminação, o jarro com defeito não havia percebido o propósito maior de Deus para ele: fazer germinar as sementes de flores que haviam sido lançadas ao londo do caminho.
Por acaso essa visão limitada não ilustra nossa própria situação? Fazemos planos para cumprir o que achamos ser o propósito de nossa vida (inevitavelmente limitado), e quando a locomotiva de nossos anseios sai dos trilhos, consideramo-nos um fracasso.
Nosso desencanto nasce do fato de que pressupomos saber as consequências de atos específicos que praticamos. O jarro trincado não tinha a menor ideia de seu propósito de produzir vida.
Confie em você como alguém que recebeu de Deus tudo o que precisa para viver a vida em sua plenitude.

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