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quarta-feira, 16 de maio de 2012

SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO




Uma das operações psíquicas mais sofisticadas que aprendemos, lá pelos 7 anos, é esta, de tentarmos sair de nós mesmos para imaginar como se sentem as outras pessoas. De repente podemos olhar para a rua num dia de chuva e imaginar - o que, de certa forma, significa sentir - o frio que um outro menino pode passar por estar mal agasalhado.br>


Nossa capacidade de imaginar o que se passa é como uma faca de dois gumes. O engano mais comum - e de graves conseqüências para as relações interpessoais - não é imaginarmos as sensações de uma outra pessoa, e sim tentarmos prever que tipo de reação ela terá diante de uma certa situação.


Costumamos pensar assim: "Eu, no lugar dela, faria desta maneira." Julgamos correta a atitude da pessoa quando ela age da forma que agiríamos. Achamos inadequada sua conduta sempre que ela for diversa daquela que teríamos. Ou melhor, daquela que pensamos que teríamos, uma vez que muitas vezes fazemos juízos a respeito de situações que jamais vivemos.


Quando nos colocamos no lugar de alguém, levamos conosco nosso código de valores. Entramos no corpo do outro com nossa alma. Partimos do princípio de que essa operação é possível, uma vez que acreditamos piamente que as almas são idênticas; ou, pelo menos, bastante parecidas.


Cada vez que o outro não age de acordo com aquilo que pensávamos fazer no lugar dele, experimentamos uma enorme decepção. Entristecemo-nos mesmo quando tal atitude não tem nada a ver conosco. Vivenciamos exatamente a dor que tentamos a todo o custo evitar, que é a de nos sentirmos solitários neste mundo.


Sem nos darmos conta, tendemos a nos tornar autoritários, desejando sempre que o outro se comporte de acordo com nossas convicções. E assim procedemos sempre com o mesmo argumento: "Eu no lugar dele agiria assim."

A decepção será maior ainda se o outro agiu de modo inesperado em relação à nossa pessoa. Se nos tratou de uma forma rude, que não seria a nossa reação diante daquela situação, nos sentimos duplamente traídos: pela agressão recebida e pela reação diferente daquela que esperávamos. É sempre o eterno problema de não sabermos conviver com a verdade de que somos diferentes uns dos outros; e, por isso mesmo, solitários.


Aqueles que entendem que as diferenças entre as pessoas são maiores do que as que nos ensinaram a ver desenvolvem uma atitude de real tolerância diante de pontos de vista variados a respeito de quase tudo. Deixam de se sentir pessoalmente ofendidos pelas diferenças de opinião.


Podem, finalmente, enxergar o outro com objetividade, como um ser à parte, independente de nós. Ao se colocar no lugar do outro, tentarão penetrar na alma do outro, e não apenas transferir sua alma para o corpo do outro. É o início da verdadeira comunicação entre as pessoas.




terça-feira, 15 de maio de 2012


Organize sua agenda e cuide melhor de você





O maior problema da mulher contemporânea é a falta de tempo. A rotina apertada e as múltiplas tarefas do dia a dia como cuidar da casa, dar atenção aos filhos e ainda ter tempo para o maridão, deixa qualquer um com os cabelos em pé.Publicidade


No entanto, a correria e as pressões diárias devem receber mais atenção das pessoas e, principalmente, das mulheres, uma vez que o efeito dessa vida agitada é o estresse que pode desencadear outros tipos de doenças.
De acordo com o coordenador médico do pronto-socorro adulto do Hospital San Paolo-Santana, Alexandre Giandoni Wolkoff, o número de infartos em mulheres mais jovens cresceu muito de uns tempos para cá. "Com o coração feminino mais vulnerável, há consequentemente maior incidência no número de mortes", explica. Outra alteração que pode ser encontrada com mais facilidade nas mulheres que têm múltiplas tarefas, são as doenças vasculares. Para o especialista, ficar muito tempo em pé ou sentada prejudica a saúde das pernas. "A vida corrida expõe as pernas a esforços sem tempo de descanso e os saltos dos sapatos muitas vezes favorecem o surgimento de varizes", conclui. Cuidar-se no dia a dia e procurar um médico para exames periódicos é o mais indicado para se prevenir.
No entanto, mais importante do que visitar periodicamente seu médico é adquirir hábitos mais saudáveis e, em meio ao caos cotidiano, encontrar tempo para cuidar de si e dos seus. Segundo o especialista em gestão do tempo e produtividade, Christian Barbosa, com um pouco de organização e boa vontade é possível que as mulheres diminuam ou até livrem-se do estresse adquirido no dia a dia. Por isso, ele separou quatro dicas importantes para quem deseja organiza a vida e se livrar de vez do estresse:
Faça diferente - não adianta nada saber que está estressada e continuar fazendo o que está fazendo. É preciso mudar alguma coisa, talvez na alimentação, no estilo de vida, no trabalho, etc. A regra é óbvia: se você fizer as coisas do mesmo jeito, seu estresse estará do mesmo jeito. Defina áreas de mudança e comece algo novo.
Procure ajuda - não tente vencer o problema do estresse sozinha. Com pessoas que gostam de você fica mais fácil resolver o problema. Converse com seu chefe, familiares e amigos. Peça ajuda para marcar médicos, te levar nos exames, fazer algo diferente, ir com você no esporte e aproveitar mais sua vida!
Pratique algum esporte - Nosso corpo não foi feito pra ficar parado, precisamos de movimento. Escolha um esporte que te motive a ir, talvez seja necessário experimentar diversos, mas uma hora você irá encontrar um que vai se apaixonar.
Primeiro Você, depois os Outros - as mulheres que estão melhores com elas mesmas, com seus relacionamentos e com sua vida são as mulheres que se colocam em primeiro lugar, que vivem seu espaço e tempo individual e não deixavam de fazer as coisas que queriam. Agora, as mulheres que colocam trabalho, filhos, maridos, entre outras coisas em primeiro lugar, costumam reclamar mais do uso do seu tempo. Então, experimente mudar o jogo, inverta a ordem de valores e passe a pensar primeiro em você, pois se você estiver bem, com certeza terá tempo para os outros.


Por Paula Perdiz